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Se para muitos a chance de ser o próximo ídolo terminou, para Leandro Lopes é apenas o ínicio. Com seu jeitinho malandro, cabelos vermelhos e voz rouca, ele alcançou o sonho que 12 mil pessoas do Brasil todo almejaram. Embora fosse o que menos tinha experiência como cantor entre os dez finalistas, ele sempre mostrou presença e personalidade dentro e fora dos palcos, além de carisma, beleza e, claro, talento, muito talento.
Quando você começou a cantar?
Comecei com uns 16, 17 anos. Antes eu não sabia fazer nada, não sabia cantar, só estudava.
Como foi o início?
Eu estava tocando bateria na igreja, quando resolvi cantar uma música. Depois que acabou, o pessoal falou: 'nossa, tua voz é legal'. Mas não dei muita importância, não. Até que teve a formatura da escola e tinha que cantar a música "Imagine", do John Lennon. Eu cantei, ficou legal pra caramba e estou aqui até hoje.
Comecei com uma banda de rock. Era aquela loucura de andar todo de preto, rasgado, parecia um louco. A banda chamava Black Lizard e tinha 12 componentes. Todo mundo queria tocar tudo. Eram três bateristas que se revezavam. Até que as pessoas foram saindo e sobraram quatro. Daí eu dei uns 'faniquitos' e caí fora. Eu quis voltar depois, mas não me deixaram. Na época, eu tinha temperamento meio rebeldezinho, sabe?
E hoje?
Hoje eu sou maluco, mas não tenho mais nada de rebelde, não.
O que você fez depois disso?
Daí eu arrastei o baterista dessa banda para montar outra comigo, a Aneurism, um grupo de tributo ao Nirvana. Foi legal! Eram duas horas direto tocando músicas do Nirvana, sm noção musical nenhuma. Eu cantava, rasgava a voz, e, no fim do show eu estava igual ao Pato Donald: não conseguia nem falar. Depois, formamos a Likan (por causa do filme “Anjos da Noite”, que tinha um clã de lobisomens chamado Likan). Eu era baixista, mas estava meio insatisfeito, porque gostava de cantar, e ficar ali no baixo, quieto, não era legal. Pedi para sair. Mas antes, em uma das apresentações, eu estava cantando em uma casa de shows e o dono me perguntou se eu fazia violão e voz. Nunca tinha feito isso, mas falei que fazia. Então ele me pediu que começasse na semana seguinte, e eu nunca mais parei.
Você fez faculdade?
Não. Eu terminei o segundo grau aos trancos e barrancos. Matava muita aula, eu era muito perturbado (risos).
Mas você foi até coroinha...
Eu perturbava muito em cima do altar também. Eu e esse amigo baterista, o Felipe, botávamos ao outros para rir no meio da missa, dançando em cima do altar. Coloquei fogo na batina do Felipe sem querer.
Não sou muito de compor, mas fiz uma musica esses dias. Ficou ‘legalzona’, mas tem que melhorar, ta muito simples. Só sai idéia louca da minha cabeça. Ou a musica sai melosa demais, ou é de protesto. Daí não dá certo, jogo tudo fora. Preciso arrumar um compositor.
De onde surgiu a historia de chamar o Angel de pai?
Eu o chamava de paizão porque era o mais conselheiro, o mais cabeça, o mais velho, já vivia da musica há mais tempo, e ele sabia das coisas. Dava para sentir que ele não era falso. Ele era legal mesmo com todo mundo.
E como era a convivência com os três finalistas?
Uma convivência normal. A gente ria o dia inteiro.
Teve um momento do programa que deu muito medo?
Um monte. Toda quinta-feira, Nossa senhora! Na semana em que o Paulo (Neto) saiu, fui parar no ambulatório com taquicardia.
E os jurados? Dava medo?
Medo, não. A gente pecou, errou bastante, desafinou. Os quatro eram muito gente fina. Eu sempre trocava idéia com o Arnaldo Saccomani. Ele é um cara legal, dentro e fora do programa. O Miranda é louco, me amarro nele também. Fala besteira ‘pra caramba’. O Thomas é mais conselheiro, me falava o que eu tinha que fazer: ‘não imposta a voz desse jeito’. E a Cyz é um doce, né? Conversava muito com ela sobre musica, bandas.
Não entendia. Eu falava com todo mundo. Estava sempre no meio da galera da produção. Onde eu vou eu brinco, abraço todo mundo. Não esquento pra nada. Vai ver é porque no começo eu chorava, depois eu fui ficando mais tranqüilo, dava mais risada. Antes era muita emoção. No final, parecia que a gente tava acostumando. A emoção era a mesma, mas dava para conter.
Tinha alguma preparação para cantar?
Fazia treinamento com a Tutty (professora de canto dele e dos outros candidatos). Mas não gosto muito de preparação, de ensaiar coreografia. Eu gosto de entrar na hora e fazer. Se errar, errou. Paciência.
Como está o assédio?
Pensei que fosse menor. Esta sendo muito intenso, muito forte. Durante o programa, eu, o Lucas e o Osnir ficávamos rindo de tanta felicidade. As pessoas vêm, abraçam. Na rua, elas param e falam: ‘o garoto do Ídolos’. Tenho duas bolsas grandes cheias de cartas. E ganho muita coisa também: ursinho de pelúcia, munhequeira, bombom, camisa...É legal!
Você tem namorada? Como ela esta reagindo à isso tudo?
Ela leva na boa. É normal ter ciúmes, e eu também teria no lugar dela. Mas daqui a pouco acostuma.
E como era a rotina dos candidatos no programa?
Dormir pouco: acordar cedo e dormir tarde. A gente grava em um montão de lugar, tinha sempre alguma coisa para fazer. Tinha hora de lazer também quando a gente saía, mas estava sempre gravando.
Você tem algum outro talento além de cantar?
Eu imito os outros. Eu fiz curso de dublagem e, quando ia começar a trabalhar, abandonei, de bobeira.
Você tem algum CD que as pessoas se surpreenderiam se soubesse que você curte?
Eu sou fã de musica trash e adoro pop rock de balada romântica dos anos 80, tipo A-HA, essas coisas bem melancólicas.
Meu jeito. Tenho certeza de que vou ser sempre assim. Não esquento pra nada. Não gosto de ir à restaurante chique, só porque to com dinheiro, ou aparecendo na mídia. Por mim, vou para o barzinho da esquina. Quero me tornar logo popular, porque de lugar de rico, não gosto, não.
Você imagina como vai ser sua vida de Ídolo?
Só Jesus sabe.
(Créditos: Dagny)
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